A intolerância

A intolerância

Quando a inteligência sobrepor a limitada evolução humana e o preconceito e a ignorância tiverem deixado os seus últimos herdeiros na memória do tempo, será extinto o pecado mais grave, a intolerância.

A intolerância mais cruel nasce dos preconceitos raciais, religiosos, econômicos e agora, politicos.

Ela, a intolerância, desaparece momentaneamente quando regido pelos esquizofrênicos efeitos dos jogos da copa do mundo , por exemplo: O candomblezeiro toca para o evangélico, que toca para o ateu, que faz um lançamento para o ubandista, que devolve para o budista, que após um lançamento em profundidade para um agnóstico, que mata no peito e de voleio, dá um passe para um lulista, que de cabeça passa para o bolsonarista que corre pela ponta esquerda e faz um cruzamento no primeiro pau, para de biclicleta , o homosexual abrir o marcardor .

Agora de forma orquestrada e quase uníssona, rompendo o laço religioso, social e politico , todos os racistas, maconheiros, bolsonaristas, lulistas, homofóbico, travestis, surfistas, corruptos, espiritas, veganos, carnívoros, ricos, pobres, imbecis e intelectuais, compondo uma casta social cada vez mais cosmopolita, comemoram o alucinógeno e curto efeito da suspensão temporaria da intolerância, e parcialmente sedados, gritam golllllllllllll.

Espero não encontrar ateus nem evangélicos, lulistas nem bolsonaristas, gordos nem magras, ricos nem pobres, intolerantes e preconceituosos, quando passar pelo pedágio da vida. Espero encontrar por lá apenas imagens e semelhança da dinvindade, sem distinção de raça, cor, credo, condições econômicas e tão pouco partidárias.

Wilson Mendes