Inteligência Artificial

Artigo – Wilson Mendes – DataScientist/Cryptographer/Cybersecurity

Os nossos olhos são como câmeras digitais que tiram uma foto a cada 200 milissegundos. Ainda recém nascidos, somos apresentados a um universo de imagens e logo começamos a processar identificando padrões. E, quanto mais imagens recebemos , mais capacidade o nosso sistema operacional aprende. Essas imagens juntas formam conceitos.

Quando uma leitura é feita, os olhos fixam em um ponto específico da palavra. Nós olhamos primeiro a palavra, depois o nosso cérebro reconhece o significado. No momento que o cérebro esta processando o significado, se consegue construir representações mentais.

Atualmente, existem sistemas de inteligência artificial que conseguem perceber estados emocionais ao reconhecer e processar rostos humanos detectando inclusive, através de expressões faciais; Mentiras, tristezas, alegrias, raiva… Eles compreendem caligrafias, traduz línguas, detectam fraude de cartão de crédito, spam, tumores em exames de imagem, níveis de stress elevados medidos de acordo com a frequência da voz e, outras infinitas interpretações.

O ImageNet, banco de dados contendo milhões de fotografias, somadas a mais de três bilhões de imagens tiradas de redes como: Facebook, YouTube, linkedin, twitter, pinterest , por exemplo, conseguimos através de algoritmo, extrair milhões de informações dessas fotos, comparando automaticamente com outras, de infinitos e, cada vez mais robusto, bancos de dados. Essas fotos incluem; cores, pixel, geometria, renderização, geolocalização e detalhamentos importantes para capacitar cada vez mais, essa poliglota inteligência artificial.

Hoje, com apenas 50 imagens geradas a partir de smartphones ou tablets, seriam suficiente para que um algoritmo fornecesse um diagnóstico médico convertendo as imagens em bilhões de pontos de dados, levando a detecção precoce de doenças potencialmente fatais.

Muitas doenças são causadas por metabólito – pequenas moléculas do corpo , como gordura, colesterol e glicose. Mas não se sabe ainda como funcionam. Já existem redes de inteligência artificial para caracteriza padrões de metabólitos, entendendo melhor como certas doenças se desenvolvem e descobrir tratamento mais eficazes da doença através das imagens.

A PillCam, por exemplo, é uma pílula que tira até 50.000 fotos do interior do corpo. É uma câmera pequena e que pode ser engolida. Com dois quadros por segundo, fornece aos médicos um mapa visual do sistema digestivo.

É claro que existem bancos de imagens de todos nós em domínio do poder público e privado. Não seria tarefa difícil o desenvolvimento de derivados do tema abordado.

Com a capacidade tecnológica que temos hoje, cada vez mais accessível, somada com a chegada da tecnologia 5G, as teletelas e ferramentais de inteligência artificial tem tudo que necessita para poder monitorar definitivamente os nossos passos e emoções e, isso não será um desafio muito complexo.

A privacidade que já é incontrolável, está cada vez mais próxima da extinção.

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