Crônica: Wilson Mendes
De Ivete a Celia Cruz, de Alcione a Steave wonder, do harmonia a Elvis Presley . Não, não estou falando de uma rádio, e sim, de uma incomparável sala de dança composta basicamente pela 3 idade.
Eu, filho adotivo desse ambiente salutar, ao menos assim me sinto, muito bem acolhido. Sou uma espécie de recem convertido.
Convertido desde que escutei a primeira clave. Impulsionado por uma ambiência agradável.
Em períodos em que menino vestia azul e menina vestia rosa, passar pela porta de vidro foi enfrentar os piores neuronios.
Mas, do outro lado da arrebentação, elas já estavam, com a doçura de quem venceu todas, absolutamente todas as etapas.
A terceira idade
Vejo verdadeiras pautas serem construidas e amplamnete debatidas entre uma faixa e outra . Em menos de 1 minuto, elas, maravilhosas! Acertam, desde: almoço a promoções de vinhos e afins, sem perder o ritmo.
Sabedoria e maturidade vem com o tempo. E o tempo, não para.
E ainda falta gente, gente que faz falta.
Feliz daqueles que tem o privilégio de falar este dialeto.
Assim, traduzo ritmos e sons.