#Elenão
Wilson Mendes
A maior publiciade da historia do Brasil quem nem Marcelo Serpa, Nizan Guanaes, Washington Olivetto e Duda Mendonça, se atreveram a escrever.
Ou por excesso de ingenuidade ou por falta de informação, uma pequena mas barulhenta parte de uma sociedade lesionada por mais do mesmo, impulsionada pelas diversas rupturas que a tecnologia possibilita , saravá são binário, deu início a maior publicidade em favor de um pronome, revelando a nobre ignorância que carregam nos dedos e que vem se agravando através das dissonantes cordas vocais dos seus propagadores.
O autor da criação, que tem nome de verbo, ganhou a fama temporária e capa de um dos maiores jornais em distribuição, do país.
O que ele, o criador, não sabia, é que , quando mencionam a hasthags #elenão, quem não o conhece, deseja saber quem ele é. Citado por gregos e troianos, o pronome que agora virou sujeito parcialmente oculto, é impulsionando de forma orgânica em todos os motores de busca e feeds de notícias das principais redes socias, sugestionando e impedindo o controle por parte das redes.
Os algoritmos dos motores de busca e redes socias, para um exato entendimento, precisam definir quem é o pronome disfarçado de sujeito parcialmente oculto. A terceira pessoa do singular agora tem nome próprio. Ele é Bolsonaro. Portanto, todas as vezes que o nome dele não é citado e a hasthgas #elenão é propagada, os motores de busca, colocam Bolsonaro como evidência.
#elenão, sem a menor dúvida, é o maior efeito colateral de uma publicidade.
Se o pronome é pessoal, imagina a sua escolha?
Eu Milito
Tu Militas
Ele Milita
Militão Queiroz – criador da Hasthag #elenão
Qualquer que seja a direção, o destino aponta para o mesmo caminho.